História do Filme Stretch

A movimentação de cargas com a utilização de paletes que não eram de medidas padronizadas então conhecidas como plataformas, surgiu por volta no final dos anos 20 e início dos anos 30 do século 20, nos Estados Unidos e para manter a carga empilhada e estabilizada sobre as plataformas de madeira e chamadas de pallet eram utilizados redes de cordas, cintas de couro, cordas, cabos de aço, correntes e lonas todos como acessórios de acondicionamento reutilizável para amarrar e proteger a carga empilhada sobre o palete, a empilhadeira surgiu no final dos anos 10 do século 20, também nos Estados Unidos devido à necessidade de uma empresa fabricante de eixos de aço para movimentação interna de seus produtos e depois foi aperfeiçoada para movimentar os paletes, a partir da popularização desse meio de movimentação logística e disseminação de uso viu se a necessidade de padronização do tamanho dos paletes agilizando a movimentação de cargas paletizadas e ganhou mais impulso durante a segunda guerra mundial e partir daí se expandiu mundialmente, no final dos anos 40 surgiu o filme stretch (estirável) de PVC (Policloreto de Vinila), no final dos anos 60 e início dos 70 surge o filme stretch (esticável) de PEBD (Polietileno de Baixa Densidade) também nos Estados Unidos que resolveu o problema da instabilidade da movimentação das cargas paletizadas com as empilhadeiras e paleteiras feita com a amarração com o filme stretch, dando voltas na carga paletizada deixando – a embalada e unitizada para as movimentações logísticas mais seguras e rápidas, e desde então esta é a forma mais utilizada até hoje na logística e transporte de mercador paletizadas. Desde então tem surgido vários tipos de filmes stretch visando otimizar o seu uso, com várias formulações de extrusão, colaminadas com outros filmes plásticos que não polietileno, pré – estiradas para aplicações em sua maioria de forma manual e por máquinas automáticas ou semi – automáticas para grandes e médios volumes de paletização.

Operações Logísticas

Nas operações logísticas existem aquelas em que se é retirado somente parcialmente a carga, e para isso é necessário a retirada do filme stretch, e quando do retorno da carga parcial ao nicho no porta paletes ou nas operações logísticas de entrega e retirada parcial dos veículos é preciso amarrar a carga restante com novo filme stretch no caso de manuseio interno e no manuseio externo de entrega após a retirada não é viável amarrar a carga parcial com filme stretch, além do descarte após um único uso, observando este problema foi criado uma embalagem terciária unitizadora de cargas paletizadas reutilizável, reciclável e racional chamada de Capa 3Rs, que é uma alternativa prática para essas situações, além de ser também segura e ergonômica e desta forma também colaborar com a redução de resíduos sólidos de plástico e bem-estar do colaborador dando mais sustentabilidade as operações logísticas.

A época do surgimento do filme stretch não havia ainda uma forte consciência a respeito dos impactos ambientais negativos de resíduos plásticos provenientes do consumo de produtos em embalagens plásticas primárias, embalagens secundárias e embalagens terciárias descartáveis, porém verifica – se nos dias atuais a veemente necessidade de substituir ou reduzir o uso destas embalagens descartáveis por outros métodos mais sustentáveis visando eliminar ou reduzir o impacto negativo ambiental, estas ações de sustentabilidade engloba além da substituição por alternativas menos danosas ao meio ambiente também os impactos positivos na sustentabilidade social. A Capa 3Rs foi desenvolvida como alternativa reutilizável ao Filme Stretch na amarração de cargas paletizadas, proporcionando economia, praticidade e segurança no manuseio e transporte dos produtos.